quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Recensão do livro “A culpa é das estrelas”





Ficha técnica:
Titulo: A culpa é das estrelas
Autoria: Jhon Michael Green
Tradução: Ana Beatriz Manso
Editora: ASA
          Edição: 9ª, julho de 2014
Editado em: Alfragide, Portugal


Biografia do autor:

 John Michael Green nasceu a 24 de agosto de 1977 Indiana, E.U.A, cresceu em Orlando (Flórida). É autor de vários bestsellers do The New York Times.  Recebeu prémios como: o Michael L. Printz Award e o Edgar Award. Foi por duas vezes finalista do L. A. Times Book Prize. Os seus livros foram traduzidos em mais de vinte línguas. John é também o cocriador, com o seu irmão Hank, do vlogbrothers, uma série de vídeos on-line que já foram visiualizados mais de 100 milhões de vezes

 Algumas das suas obras são por exemplo: “Cidades de Papel”, “O Teorema de Katherine”, “Quem é você Alasca?”, Will & Will” e “ Deixe a neve cair”.


Breve resumo da obra:

 Nesta obra o leitor encontra uma história de amor entre dois jovens, ambos com cancro.
 A história é narrada por uma paciente com cancro na tiróide que evoluiu para uma metástase no pulmão, o que faz com que tenha de andar sempre com um cilindro de oxigénio e com uma cânula no nariz para conseguir respirar, tem 16 anos e chama-se Hazel Grace, é obrigada pelos pais a participar num grupo de apoio onde posteriormente vai conhecer e apaixonar-se por Augustus Waters, de 17 anos, ex-jogador de basquetebol amputado.
 Ambos são inteligentes e com muito sentido de humor, gostam de fazer piadas sobre cancro, para eles é a melhor forma para lidar com a doença.


Analise critica:

 Descrevo esta obra como curta mas marcante.
É um romance comovente, com um certo humor e ironia, com uso frequente de expressões metafóricas e recorrente uso de perguntas de retorica como: “Serei amado?” “Serei recordado?”, que eleva o drama que as personagens vivem.
 É uma história onde o leitor consegue rir e chorar tudo num curto espaço de tempo, por esse mesmo motivo gostei do livro e aconselho a leitura do mesmo, pois é um livro que tanto um jovem como um adulto pode ler e gostar.
 É surpreendentemente engraçada e divertida, dada a situação descrita. Mas por outro lado, a história em si torna-se sombria dadas as várias descrições de dor, raiva, humilhação.
 É uma narrativa que demonstra o verdadeiro amor com dois adolescentes que se ajudam, aceitam, respeitam mutuamente.
 “…algumas infinidades são maiores que outras…”, esta frase é varias vezes relembrada ao longo da história, fazendo o leitor reflectir na vida e em como ela passa depressa.
 Resumindo este livro adequa-se sem dúvida à expressão de Steve Jobs “vive cada dia como se fosse o último”.

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