O
Diário de Anne Frank
Daniela
Cancelinha, Nº6, 9ºA
Ficha
Técnica:
Título: O Diário de Anne
Frank
Autoria: Anne Frank
Editora: Livros do Brasil
Editado em: Lisboa – Dezembro de 2013
Tradutora: Elsa T. S. Vieira
Capa: Daniel Barradas
Breve
Resumo:
Este
diário conta-nos a história dramática de Anne Frank, uma jovem judia condenada
a dois anos de refúgio. Escondida num pequeno anexo, Anne, narra-nos episódios
da sua vida, ocorridos no esconderijo. A adolescente revela-nos o seu
quotidiano: as horas específicas para ir à casa de banho, para comer, ouvir
rádio… as semanas ou meses passados a comer sempre a mesma coisa, como
morangos, feijão ou pão, etc. Durante a noite, aviões largavam bombas na
cidade, o que matava centenas de pessoas, episódios ocorridos na 2º guerra
mundial. Com ela, escondia-se também, a sua mãe, o seu pai, a sua irmã, o
Senhor Van Dann, a sua esposa, o seu filho, Peter, que tornar-se-á o seu melhor
amigo e também, aquele que a encantará, e Dussel. Mas, nem tudo tem um final
feliz, em agosto de 1944, todos os que estavam escondidos no anexo secreto
foram levados para campos de concentração, onde Anne e todos os outros morrem à
exceção do seu pai, que acaba por vir a publicar o seu diário.
Análise
crítica:
Anne
Frank nasceu a 12 de junho de 1929, em Frankfurt-am-Main, na Alemanha, no seio
de uma família judaica. Em 1944, mudou-se para um anexo secreto com a sua
família, consequência da 2º guerra mundial, onde vem a escrever o seu famoso
diário, comprado já, por mais de 31 milhões de pessoas. Em 1944, Anne, é levada
do pequeno anexo para um campo de concentração, em Bergen-Belsen, onde vem a
morrer em março de 1945.
Apesar de
“O Diário de Anne Frank” ter partes muito descritivas e monótonas, este é dos
melhores livros que li, pois ajuda-nos a reflectir, na sorte que temos. Temos
imensa sorte em poder ser livres. Existem pessoas que não respiram ar puro há
dois anos, por exemplo, que comem morangos ou feijão durante meses… temos que
honrar a sorte que temos, e, ter sempre esperança, pois Anne acreditou até ao
último momento da sua vida, que poderia voltar a ser livre. O final da história
é muito duro, e doloroso, pois ninguém merece morrer a dois meses do fim da
guerra. Ninguém merce passar pelo que esta família passou, e mesmo assim não
ter o final desejado. Eu aconselho a leitura deste livro, pois este é sem
dúvida dos melhores, e também porque devemos reflectir na sorte que temos, e
que apesar de tudo, devemos sempre ter esperança.
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