sábado, 31 de janeiro de 2015

Recensão do livro "O Diário de Anne Frank"

                                O Diário de Anne Frank



















                                                                 

Daniela Cancelinha, Nº6, 9ºA


Ficha Técnica:
Título: O Diário de Anne Frank
Autoria: Anne Frank
Editora: Livros do Brasil
Editado em: Lisboa – Dezembro de 2013
Tradutora: Elsa T. S. Vieira
Capa: Daniel Barradas

Breve Resumo:
Este diário conta-nos a história dramática de Anne Frank, uma jovem judia condenada a dois anos de refúgio. Escondida num pequeno anexo, Anne, narra-nos episódios da sua vida, ocorridos no esconderijo. A adolescente revela-nos o seu quotidiano: as horas específicas para ir à casa de banho, para comer, ouvir rádio… as semanas ou meses passados a comer sempre a mesma coisa, como morangos, feijão ou pão, etc. Durante a noite, aviões largavam bombas na cidade, o que matava centenas de pessoas, episódios ocorridos na 2º guerra mundial. Com ela, escondia-se também, a sua mãe, o seu pai, a sua irmã, o Senhor Van Dann, a sua esposa, o seu filho, Peter, que tornar-se-á o seu melhor amigo e também, aquele que a encantará, e Dussel. Mas, nem tudo tem um final feliz, em agosto de 1944, todos os que estavam escondidos no anexo secreto foram levados para campos de concentração, onde Anne e todos os outros morrem à exceção do seu pai, que acaba por vir a publicar o seu diário.

Análise crítica:
Anne Frank nasceu a 12 de junho de 1929, em Frankfurt-am-Main, na Alemanha, no seio de uma família judaica. Em 1944, mudou-se para um anexo secreto com a sua família, consequência da 2º guerra mundial, onde vem a escrever o seu famoso diário, comprado já, por mais de 31 milhões de pessoas. Em 1944, Anne, é levada do pequeno anexo para um campo de concentração, em Bergen-Belsen, onde vem a morrer em março de 1945.


Apesar de “O Diário de Anne Frank” ter partes muito descritivas e monótonas, este é dos melhores livros que li, pois ajuda-nos a reflectir, na sorte que temos. Temos imensa sorte em poder ser livres. Existem pessoas que não respiram ar puro há dois anos, por exemplo, que comem morangos ou feijão durante meses… temos que honrar a sorte que temos, e, ter sempre esperança, pois Anne acreditou até ao último momento da sua vida, que poderia voltar a ser livre. O final da história é muito duro, e doloroso, pois ninguém merece morrer a dois meses do fim da guerra. Ninguém merce passar pelo que esta família passou, e mesmo assim não ter o final desejado. Eu aconselho a leitura deste livro, pois este é sem dúvida dos melhores, e também porque devemos reflectir na sorte que temos, e que apesar de tudo, devemos sempre ter esperança.



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